domingo, 15 de agosto de 2010

O maior e melhor Festival de Folclore do Brasil. Em Olímpia, claro!

O 46° Festival de Folclore de Olímpia (Fefol), com cerimônia de abertura a partir das 18h30. Houve a inauguração do Pavilhão Cultural e lançamento do 40° Anuário do evento.


Nesta abertura, os grupos folclóricos e parafolclóricos da cidade, região, Estado e de 17 Estados confirmados, desfilam na arena principal, numa cerimônia que contou, ainda, com hasteamento das bandeiras; entoações dos hinos nacional e de Olímpia; e os discursos oficiais de abertura do evento.

No Festival encontramos os amigos

José Sant’anna, criador dos Festivais do Folclore, durante sua atividade pedagógica em meados da década de 50, se descobriu com vocação ao estudo do folclore brasileiro, tornado-se desde então um atuante de denodado folclorólogo. Ao elaborar pesquisas e exposições acerca do assunto, empreendidas com auxílio de seu alunado e restritas ao âmbito escolar, o professor as transcendeu ás ruas olimpienses realizando assim em 1965, o 1º Festival do Folclore de Olímpia, evento que é hoje detentor de alto prestígio e que em razão de tais méritos tornou-se de projeção nacional, ensejando à Olímpia o consagrado título de “Capital do Folclore”.

Grupo Foclórico  Parafusos
 
Grupo Folclórico Parafusos é um grupo cultural brasileiro, da cidade de Lagarto (Sergipe).
Consiste num grupo de homens que brincam enfileirados e vestidos de anáguas brancas que, ao girar, assemelham-se ao parafuso.Os homens ocupam as posições de porta-estandarte, caboclinhos, terno de zabumba e brincantes (parafusos). Não há número fixo de integrantes, entretanto variam em torno de vinte.Segundo o historiador Adalberto Fonseca, o primeiro grupo foi criado pelo padre Saraiva Salomão.


Segundo a tradição, os negros roubavam as anáguas das sinhazinhas nas fazendas e depois saíam dançando e cantando. Após a Lei Áurea, eles passaram a comemorar dançando pelas ruas da cidade, inclusive pintando os rostos com pó branco para parodiar os brancos. O grupo é reconhecido nacionalmente por sua autenticidade, tendo participado por diversas vezes do festival de folclore da cidade de Olímpia (São Paulo).

Capelinha dos Santos Reis, dentro do próprio recinto de apresentações.

O Festival foi criado em 1965 pelo professor José Sant´Anna, que se tornaria um dos maiores especialistas em folclore do Brasil. Ele era muito respeitado até pelo folclorista Câmara Cascudo, como lembrou a filha dele, Ana Maria Cascudo no 44º Festival, também homenageada no mesmo festival. Emocionada, ela disse que o Festival do Folclore confirma uma das mais famosas frases de seu pai: "O melhor do Brasil é o brasileiro."
 
  Tem um pedacinho do museu do folclore no recinto

O Museu de História e Folclore "Maria Olímpia" é considerado um dos mais completos do Brasil, cujo riquíssimo acervo remonta a cerca de 3000 peças, dentre indumentárias diversas (vestuários de Folia de Reis, Congadas, Reisados, Moçambique, etc.); flores de diversificado material, peças de barro, bambu, madeira, couro, ágate, toalhas com abrolhos, trabalhos em palha, crochê, pinturas pitorescas; instrumentos musicais; peças de tradicionalismo (pilão, esporas, luminárias, serras, etc.); biblioteca especializada e muito mais. A mais antiga e valiosa das peças fica na parte exterior do museu. Trata-se de uma locomotiva (maria-fumaça) que de 1940 a 1950, aproximadamente, fez o elo entre Olímpia e o resto do Brasil, promovendo o desenvolvimento econômico da região.

Grupo Parafoclorico Frutos do Pará

O Grupo foi fundado no dia 05 julho de 1992, com sede localizada na Rua Curuça, n° 1109 no Bairro do Telégrafo – Belém – Pará – Brasil. Surgiu durante uma conversa entre diretoria e brincantes do "Pássaro Junino Tucano".


O Pássaro Tucano é uma manifestação folclórica que é apresentada durante a quadra junina desde 1981, sob o comando da Sra Iracema Oliveira, como uma espécie de teatro popular (Melodrama a Fantasia), encenando também, com passar do tempo, alguns anos depois "A Pastorinha – Filhas de Sion", que é apresentada durante a quadra natalina. Como as atividades eram realizadas apenas durante estas duas épocas do ano (Junho e Dezembro), decidiu-se criar então o "GRUPO PARAFOLCLÓRICO FRUTOS DO TUCANO", formado pela ala jovem do pássaro e da pastorinha, para com isso manter o grupo em movimento o ano todo.

Professor Genival e a Coreógrafa Nazaré Azevedo

No ano de 2000, o grupo foi convidado a participar de um evento na cidade de Faxinal do Céu-PR, representando desta maneira, o estado do Pará, juntamente com outros grupos de diferentes estados. Como muitas pessoas não entenderiam o significado do nome "Frutos do Tucano", e também por motivos pessoais, decidiu-se modificar o nome de nosso grupo para "GRUPO PARAFOLCLÓRICO FRUTOS DO PARÁ", o qual foi informado através de Ofício, aos orgãos responsáveis pela manifestação cultural do estado : AFBE, FUMBEL e CENTUR.

Professor Genival e o Diretor musical Paulo Oliveira

O Frutos do Pará é composto por uma diretoria, coordenadores, músicos e dançarinos, o seu repertório é formado por dezoito danças folclóricas, três aberturas diferentes para o inicio de uma apresentação, duas toadas de boi e uma lenda amazônica. As músicas que o grupo toca são da autoria de compositores de Belém, do interior do estado do Pará e outras são do próprio grupo, que são conhecidas mundialmente. O Grupo Frutos do Pará apresenta em seu show, danças típicas e folclóricas do Pará, onde é feito uma viagem pelos municípios do estado mostrando os costumes e as danças originárias das respectivas localidades.

Dança é um dos movimentos mais poderosos que existe em uma sociedade, que serve para mostrar os meios de expressões livres ou coreografadas do homem. A Dança existe desde os tempos primitivos até os dias atuais, passando pelos homens da caverna, pela corte, pelos escravos, plebeus e etc...



Dança Folclórica é uma dança que marca uma determinada época ou acontecimento de um lugar, mostra os sentimentos das pessoas em relação aquela dança especifica. No Brasil a Dança Folclórica teve varias influencias e por isso ocorre variação de região para região, no Pará as danças tiveram uma influência muito grande para o desenvolvimento de algumas regiões paraense, as danças lembram seus municípios de origem que tiveram também influência de outros povos, ocorrendo assim a miscigenação de informações, cultura e de raças.

As Danças Folclóricas no Pará possuem uma exuberância e originalidade própria, são cheias de riquezas coreográficas ligadas as suas raças, uma sensibilidade profunda sobre a influencia do índio, dos europeus em particular os portugueses e os negros, tiveram influência muito grande do poder místico ou profano, pelo toque dos tambores, pela excitação e atração nervosa dos corpos, pela indumentária colorida e exótica dos dançarinos. As danças paraenses exercem uma forte força e fascinio sobre os turistas, pois eles ficam encantados com o nosso jeito de mostrar uma determinada dança, nós colocamos a alma, a sensualidade, o prazer, a cultura e a alegria para encantar a todos. A Dança Folclórica tem atos completos da alma coletiva de uma comunidade, ensinam, divertem e educam, na mais ampla significação desses termos.

Informações cedidas pela Coreógrafa Nazaré Azevedo

Nenhum comentário:

Postar um comentário